💬 Acho interessante os avanços da Medicina e o quanto precisamos “correr” pra nos atualizarmos…
✳️Nem sempre a mastectomia (retirada de toda mama) é necessária, os estudos mostram que a ✨cirurgia conservadora✨ (onde só parte da mama é retirada) pode ter resultados tão bons quanto a mastectomia e com “mesma chance do tumor voltar” (recidiva), mas ainda assim em alguns casos a mastectomia é necessária a depender da extensão da doença.
✳️Quando a mastectomia é necessária, sempre que possível tentamos realizar a ✨reconstrução mamária✨ em prol da autoestima feminina. Essa reconstrução é oncologicamente segura, ou seja, não aumenta as chances do “tumor voltar”.
✳️Nem sempre quem tem câncer de um lado precisa operar também o outro lado de forma “preventiva”, mas há exames genéticos que nos mostram quando é prudente fazer ✨mastectomia redutora de risco✨, como a atriz Angelina Jolie.
✳️Existem várias técnicas de mastectomia e de reconstrução mamária, mas exemplifico com esse caso da foto:
➡️Esse exame da foto é de uma querida paciente minha que tinha diagnóstico de câncer em mais de uma área da mama direita e tem uma mutação que indicava fazer também a mastectomia esquerda de forma redutora de risco. Ela também teve indicação de retirar trompas e ovários.
➡️Essa paciente realizou uma mastectomia em que todo “miolo” da mama é retirado, com preservação de pele e areola (mastectomia Nipple Sparing) e reconstrução com prótese de silicone por cima dos músculos peitorais (reconstrução pré-peitoral), ou seja, abaixo da pele. Essa técnica tem sido bastante estudada por seus resultados estéticos satisfatórios, mas nem sempre é uma boa opção a depender das características anatômicas da paciente.
✳️Em suma:
✔️Sempre que possível tentamos preservar a mama, mas quando não é possível nos esforçamos para reconstrui-la, seja de forma imediata ou tardia. As formas de fazer essa reconstrução se atualizam!
✔️ “Tirar tudo” sem uma indicação adequada pode ser precipitado, pois estamos falando de uma cirurgia bem grande e com riscos de complicações. É preciso “colocar na balança” os beneficios e riscos. Prudência, sempre. A ciência nos ajuda a decidir a melhor opção pra cada caso.